PARABÉNS, TIMÃO, E OBRIGADO POR TUDO, DOUTOR!


Após o gol do Bernardo domingo passado, o torcedor corintiano teve a semana mais longa da sua história! A impressão era de que chegaria o Natal, Réveillon, carnaval, mas o dia 4 de dezembro, às 17 horas, parecia não chegar nunca. Os dias foram longos e as noites muito curtas.

E ontem ainda a Fiel acordou com a triste notícia que o Dr. Sócrates havia falecido, ou seja, um maravilhoso capítulo da história do Corinthians se encerrou. Magrão nos deixou sem antes ver o Timão ser novamente campeão brasileiro, mas, por coisas que nem Deus explica, no dia da sua partida o Doutor teve a devida homenagem que merecia. Afinal, o Pacaembu estava lotado tal quando ele entrava em campo com sua camisa 8, suas mensagens políticas e seu futebol simplesmente inesquecível.

Sim, o Magrão com certeza esteve ontem no Pacaembu, com sua fita no cabelo, seu largo sorriso e comemorando esse pentacampeonato, que foi do jeito que a nação alvinegra gosta: com muito sofrimento. Afinal, isso é Corinthians!

E esse Corinthians campeão que não teve um destaque individual. Prevaleceu o conjunto, o equilíbrio e um elenco que por mais que tivesse suas carências, era o melhor dentre todas as vinte equipes. A propósito, contra o Figueirense foi um exemplo disso, pois o Tite tinha no banco: Alex, Jorge Henrique e Adriano! Inclusive, méritos ao treinador, que foi muito questionado durante boa parte do segundo turno, inclusive por mim.

Já a inacreditável derrota para o América-MG parecia um presságio de que o título escorreria pelas mãos. Em compensação, o Adriano, que passou praticamente todo o campeonato contundido e fora de forma, foi justamente dele o gol que abriu de vez o caminho para o título naquele épico jogo contra o Atlético-MG!

Pois é, foi um domingo em que a tristeza e a alegria estiveram lado a lado. Parabéns, Timão, e obrigado por tudo, Dr. Sócrates!

por Benjamin Back

Fonte: LANCE! - Número 5126 - Ano 14 - São Paulo - Segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
pág. 2

SÓCRATES

Ponta de lança

Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira
Belém (PA), 19/2/1954
São Paulo (SP), 04/12/2011

Tão grande quanto o seu nome era o seu futebol. Ponta-de-lança frio e decisivo na área, grande visão de jogo, habilidade e toques mágicos de calcanhar, era chamado de Doutor em parte por ser formado em Medicina, em parte por sua categoria em campo. É um dos maiores ídolos da história do Corinthians, onde disputou 302 partidas e marcou 166 gols. Participou das Copas do Mundo de 1982 e 1986. Fez 63 partidas com a camisa da Seleção, marcando 25 gols. Chegou a gravar um disco em que cantava uma música composta pelo compositor corintiano Toquinho: "Ser corintiano é ir além de ser ou não ser o primeiro. Ser corintiano é ser também um pouco mais brasileiro".

Clubes:

- Botafogo-SP (1974 a 1978)
- Corinthians (1978 a 1984)
- Fiorentina (1984/85), da Itália
- Flamengo (1985 a 1987)
- Santos (1988)
- Botafogo-SP (1989)

Títulos:

- Campeão paulista pelo Corinthians (1979, 1982 e 1983)
- Campeão carioca pelo Flamengo (1986)


Fonte: Guia dos Craques - Placar - Marcelo Duarte - 2000
pág. 403

Folclore: um jogo de 12x12...

A história da saída salomônica de um árbitro que detestava injustiça no futebol

Pressão é verbete relativamente novo no dicionário do futebol profissional. Não há quem, no campo de jogo, não se sinta oprimido, seja pela torcida, seja pela imprensa, seja pela cartolagem. A intimidação é ampla e irrestrita... Sofre o jogador, sofre o treinador, sofre o árbitro, sofre o bandeirinha.

Pergunto eu: quem padece mais com a cobrança impiedosa? Para mim, o grande vilão do futebol é o árbitro. Com todas as honras de sua soberania, o homem do apito é, longe, quem mais padece. Ninguém consegue ser mais xingado. Assim como dele é a última palavra, a ele caberá sempre receber o primeiro palavrão, antes mesmo de começar o jogo. Dizem até que, quando se dispõe a encarar um apito, a primeira providência de um juiz é encomendar a Deus a alma de sua santa mãe.

Começa pela célebre definição de juiz, consagrada pelas torcidas: "O árbitro é aquele sujeito que rouba a gente na presença da multidão e ainda vai pra casa protegido pela polícia".

Assim tem sido desde que os ingleses codificaram o futebol, no fim do século 19. Com o tempo, nada mudou. Pelo contrário, só tem piorado. O advento da televisão, com suas lentes vigilantes, contribui, dramaticamente, para desdita dessa figura patética que, antes de entrar em campo, já está condenado pelo voto unânime das arquibancadas.

Outro personagem que já divide um pouco com o árbitro os dissabores do futebol é o treinador. Conto a vocês uma história que se passou, há pouco tempo, numa cidadezinha do interior da Bahia, tendo como personagens um técnico e um juiz.

O treinador reúne a turma no vestiário e escala12: 11 e o goleiro. O capitão do time estranha. O técnico, porém, sustenta a escalação:

- Isso é o problema do juiz, o teu é jogar.

"O Pipira está com 12!" O árbitro interrompe a partida, conta os times e dá uma bronca no capitão, que, por sua vez, passa a bola pro treinador:

- Fala co home ali. O nome dele é Trancoso!

O juiz vai ao técnico e manda retirar de campo o excedente. O técnico chama o árbitro para uma conversa em particular. Saíram os dois na direção do centro do campo. A torcida, aos berros, xinga todo mundo pelo atraso.

Os dois isolados no grande círculo, o técnico pôs a mão no ombro do juiz e entra com as explicações:

- O problema é o seguinte: eu sou um homem de 50 anos e sou novo aqui na terra. Acontece que, hoje de manhã, o presidente do clube me deu um bocado de nome para eu escalar. Dois são protegidos do delegado, quatro do comandante do destacamento, o goleiro é filho do gerente do banco, o presidente diz que os dois pontas-de-lança têm que jogar de qualquer maneira. Eu fui escalando, escalando.

- É, mas passou da conta - diz o árbitro, inflexível.

- E eu não sei que passou? Ia ser pior! Por sorte, o sobrinho do prefeito amanheceu com o pé inchado e pediu para não jogar. Senão, entravam 13.

- Bom, mas, para começar o jogo, o senhor tem que tirar logo um... - diz o juiz, invocando a regra.

- Eu, tirar um? Tira o senhor. Se o senhor está dificultando, vai lá e tira um. O mais que eu posso fazer é colaborar. Por exemplo, não mexa nem o 5 e nem o 6, que dá bolo com o chefe de polícia. Agora eu já confundi tudo: não sei mais se o 8 é peixinho do comandante do destacamento ou se é o filho do gerente do banco...

O árbitro encarou o técnico do Pipira, enfiou o apito no bolso e saiu caminhando, passo firme, intrépido.

- Doze contra 11, comigo, não. Doze contra 11, só se me expulsarem da Liga.

Parou diante do banco dos reservas do Serrinha F.C. e dirigiu-se ao técnico, sentencioso:

- Carvalho, bota mais um dos teus homens em campo. Não suporto injustiça! Vai ser 12 contra 12.

E foi.

by Armando Nogueira
(Xapuri, 14 de janeiro de 1927 — Rio de Janeiro, 29 de março de 2010)


Fonte: A+ (A Revista do Lance!)
Ano 5 - Número 247 - de 28 de maio a 3 de junho de 2005

pág. 12

VITÓRIA DE SETÚBAL


Vitória na época da ditadura

Fase áurea do atual campeão da Taça de Portugal terminou com volta da democracia

"A Vitória será nossa". Esse foi o brado de um dos dissidentes do Bonfim Foot-ball Club que resolveram criar o Sport Vitória. O clube - que passaria a se chamar Vitória Futebol Clube - não teve muitos motivos para comemorar durante sua quase centenária história.

Mas é o Vitória o clube com o título mais recente no país. Na semana passada, bateu o campeão nacional Benfica por 2 a 1 na decisão da Taça de Portugal. Entre os titulares, não há um nome conhecido. O jogador mais festejado estava no banco e sequer entrou em campo. É o veterano meia Hélio, de 35 anos, que fez parte da seleção campeã do Mundial Sub-20 em 1989, junto com Fernando Couto e João Pinto. Após 18 anos de clube, ele finalmente pôde comemorar um título. Agora vai tornar-se assistente técnico.

A conquista da Taça de Portugal acabou com um longo jejum. A década de 60 representou a época de ouro para o clube de Setúbal. Em 1955, o Vitória já dava demonstração de força ao chegar pela segunda vez à final da Taça de Portugal. A derrota para o Sporting (por 3 a 2) foi recebida com indignação pela torcida, que acusou o árbrito de beneficiar o time da capital.

A população de Setúbal decidiu, então, juntar dinheiro para dar ao time um troféu, que ficou conhecido como a Taça da Recompensa.

Em 1962, teve início a época de ouro do Vitória. Como no caso de outros clubes, o ponto de partida foi a construção de um estádio. O time chegou à final da Taça de Portugal desse ano, mas foi derrotado pelo Benfica, algoz da final de 1943. Entre 1965 e 68, o Vitória foi a todas as decisões da taça, vingou-se do Benfica em 1965 e superou a Acadêmica em 1967.

O Vitória se orgulha do título da Mini-Copa do Mundo, realizada na Venezuela em 1970, com a participação de Santos, Chelsea e Werder Bremen. A decadência do clube teria início em 1974, com a volta da democracia após uma ditadura de 48 anos. Várias indústrias de Setúbal foram estatizadas e entraram em crise, desestabilizando a economia da região. O Vitória não passou ileso pela turbulência: perdeu prestígio e viveu um vaivém entre a Segundona e a elite.

Curiosamente, o projeto de renascimento do Vitória passa pela implosão do Estádio do Bonfim. No meio de 2007, ele dará lugar a um complexo comercial, e o time passará a usar o Estádio Municipal do Vale da Rosa.

by Bernardo Ferreira

Fonte: A+ (A Revista do Lance!)
Ano 5 - Número 248 - de 4 a 10 de junho de 2005

pág. 26

LILLE

Joe Cole (jogador do Liverpool atualmente no Lille)

O pioneiro ressurge na França

O primeiro campeão francês da história chega, pela primeira vez, à Liga dos Campeões

A história do Campeonato Francês começa em Lille. Ou com o Lille. Foi a equipe que conquistou a primeira edição do campeonato nacional, que aconteceu no longínguo ano de 1933. A primeira mas não a última vitória da equipe na maior competição francesa - o Lille conquistou o título também nos anos de 1946 e 1954. No campeonato recém-terminado, o quarto título bateu na trave. O Lille foi vice-campeão e pouco importa que a distância para o primeiro colocado, o tetracampeão Lyon, tenha chegado a astronômicos 12 pontos. A evolução parece capaz de levar o Lille a um bom lugar.

Evolução que começou com o técnico bósnio Vahid Halihodzic e continuou com Claude Puel, treinador francês que dirigiu a equipe na atual temporada. Puel tem um tabu bem mais curto do que o clube que dirige. Foi campeão pelo Monaco em 2000, numa equipe em que dirigia o atacante Giuly, hoje no Barcelona, e o norueguês Riise, campeão da Liga dos Campeões pelo Liverpool.

A boa campanha depois de quatro décadas levará o Lille, pela primeira vez em sua história, à Liga dos Campeões. Por encanto, a cidade do norte da França voltou no tempo para recordar os períodos de vitórias e tragédias. A principal, depois da primeira conquista, veio no ano de 1946. De uma só tacada, a equipe, comandada pelo técnico George Berry e que contava com o artilheiro René Bihel, ganhou a Copa da França e o campeonato nacional.

A tragédia veio numa partida em fevereiro em seu velho estádio Victor Bouquey. Parte do público, sem ingressos, tentou entrar na marra para ver o time que encantava a França naquele ano. Parte da estrutura acabou desabando e deixou 53 feridos. Não houve mortes.

A segunda conquista já contava com reforço no Lille. Em 1941, o Olympique Lillois fundiu-se com o Lambersart, da cidade vizinha do mesmo nome. Foi aí que adquiriu a denominação atual - Lille Olympique Sporting Club Metropole. Com esse nome, ganhou suas duas outras taças em campeonatos nacional. A de 1946 e a de 1954.

Nesse ano, a taça foi disputada cabeça a cabeça com o Stade Reims, de Raymond Kopa, vencido na reta de chegada por 3 a 0. O time do norte da França terminou com apenas 22 gols sofridos em 34 partidas. Recorde absoluto que persiste até hoje.

by Paulo Vinícius Coelho

Fonte: A+ (A Revista do Lance!)
Ano 5 - Número 250 - de 18 a 24 de junho de 2005

pág. 27

PARMA


O demolidor de times imbatíveis

Recém-promovido, equipe derrubou a invencibilidade do Milan de Van Basten

Os domingos de 1993 tinham um pouco da sensação de quem esperava a queda de Mike Tyson. Só quem viveu os anos 80 e 90 é capaz de entender. Nos sábados à noite, mesmo quem não gostava de boxe assistia às lutas deTyson, ansioso por mais um nocaute relâmpago, ou por uma zebra histórica. Um Davi capaz de derrubar o Golias.

No futebol, mesmo quem não gostava do estilo italiano via o Milan de Van Basten jogar a cada domingo. A conta ia subindo de 50 para 51, 52, 53... Quando chegou a 58, o Milan alcançou a maior série sem derrotas da história da Série A e deparou-se com um rival. O Parma daquele tempo não era Davi. Ou, se fosse, seria grafado assim, com D maiúsculo. O Parma era um time classe A, de Asprilla, o autor do gol que derrubou a invencibilidade de 58 rodadas do Milan. O Parma não evitou o bicampeonato milanista, imbatível naquele tempo - ou quase. Fez mais do que isso. Fez história.

Era o Parma do técnico Nevio Scala, do zagueiro Minotto, do volante Pin, dos laterais Mussi e Benarrivo, titulares na final da Copa do Mundo de 1994, contra o Brasil. Era o Parma campeão da Recopa Européia.

Uma história que começou com o início do investimento da Parmalat, no final dos anos 80. Investimento que contou com a presença de Arrigo Sacchi, capaz de levar o time do norte da Itália da Série C para a Série B. O acesso definitivo para a Série A se daria em 1990, pronto para disputar a elite em 1990/91.

O grande Parma foi fruto exclusivo do domínio da multinacional de laticínios, que virou majoritária no controle do clube em 1987 e levou-o à Série A em três temporadas. Chegou à elite com vitória por 2 a 0 sobre o Reggina, rival histórico da vizinha cidade de Reggio-Emilia. O Parma foi também o primeiro clube da Itália a ter um goleiro brasileiro - Taffarel - e conquistou três vezes competições européias, a Recopa em 1993, a Uefa em 1995 e 99.

Se não veio o escudeto no período Parmalat, encerrado com a falência da empresa, em 2003, ficou na memória o vice-campeonato italiano de 1997 e equipes históricas como a de 1999: Buffon, Thuram, Cannavaro, Sensini e Vanoli; Fuser, Dino Baggio, Boghosian e Verón; Crespo e Chiesa. Era o Parma de uma época que ficou no passado, mas sobrevive nos feitos como a vitória que encerrou a invencibilidade do Milan.

by Paulo Vinícius Coelho

Fonte: A+ (A Revista do Lance!)
Ano 5 - Número 252 - de 2 a 8 de julho de 2005

pág. 25

RACING



Fidelidade à grande Academia

Durantes os 35 anos sem título, Racing assistiu ao aumento do apoio da torcida

A última rodada do Torneio Apertura de 2001 marcava jogo do Racing no campo do Vélez. O estádio estava repleto. Muitos torcedores do Vélez e também torcedores do Racing, sedentos, que se dariam por satisfeitos com um empate, resultado que acabaria com uma seca de títulos que atingia 35 anos.

Sedentos também estavam os torcedores que não conseguiram ingressos. Esses se dirigiram para o estádio Juan Domingo Perón, estádio do clube. Com telão instalado especialmente para assistir à tarde grandiosa, a torcida do Racing lotou o local. Eram 40 mil pessoas vibrando pelo telão com o gol de Loeschbor e o empate por 1 a 1.

Os 35 anos de fila tornaram a torcida do Racing a mais fiel na Argentina. O título é conhecido como Academia - com o acento na sílaba dé. Na alegria e na tristeza, o Racing viu nesse período apenas um título, o da Supercopa de 1988, conquistado com o goleiro Fillol no arco e contra o brasileiro Cruzeiro.

Antes, em 1969, outro confronto com equipe brasileira ficou marcado. O adversário era o Santos de Pelé, batido em Avellaneda e na Vila Belmiro. No primeiro confronto, vitória por 2 a 1, com dois gols de Silva, o Batuta, o mesmo de Flamengo, Vasco e Barcelona.

- Foi um dos maiores jogadores que vi em ação na minha vida - diz o ex-lateral-direito Quique Wolff, jogador daquele Racing que bateu o Santos e hoje comentarista da ESPN, na Argentina.

O jogo valia pela Recopa Sul-Americana, vencida pelo Santos em 1968 - nesse ano o time de Pelé venceu o Racing duas vezes - e pelo Peñarol em 1969. Aquele Racing chegou a disputar a Recopa pela força do time campeão da Libertadores em 1967. Time montado por Juan José Pizzutti, o mesmo que como jogador marcou contra o Brasil na decisão do Campeonato Sul-Americano de 1959. Pizzuti montou a equipe que contava com o goleiro Cejas, mais tarde titular do Santos, o zagueiro Perfumo, que jogaria pelo Cruzeiro, o meia Maschio, que voltava do futebol italiano, e o meia Basile, mais tarde técnico da Argentina na Copa de 1994.

O Racing completou seu centenário em 2003 e viveu uma frustação no final do Clausura desta temporada. A chance de disputar a Libertadores de 2006 morreu com uma derrota para o San Lorenzo. A vitória do River sobre o Huracán levou os Millonarios ao torneio. Nada tão mal para quem superou o trauma de 35 anos.

by Paulo Vinícius Coelho

Fonte: A+ (A Revista do Lance!)
Ano 5 - Número 254 - de 16 a 22 de julho de 2005

pág. 19

ABBADIE



Atacante
Julio Cesar Abbadie
San Ramón (Uruguai), 7/9/1930

Atacante rápido e oportunista, foi o primeiro craque verdadeiro da geração pós-50 do Uruguai. Juntou-se a Schiaffino no futebol italiano no final da década de 50.

Clubes:

Peñarol (1950 a 1958), do Uruguai;
Genoa (1959/60) e
Lecce (1960/61), da Itália;
e Peñarol (1962 a 1966), do Uruguai.

Títulos:

campeão da Libertadores (1966),
do Mundial Interclubes (1966)
e uruguaio (1951, 1953/54, 1958, 1962, 1964/65) pelo Peñarol.

Fonte: Guia dos Craques - Marcelo Duarte
pág. 28

Paraense em fase decisiva

A maioria dos campeonatos estaduais já terminou, mas o Paraense ainda está em sua fase final. O Remo bateu o Independente por 1 a 0, ontem, com gol de Elsinho no último minuto.
As equipes voltam a se enfrentar no próximo fim de semana, para decidir a vaga na final da competição estadual. Na outra semifinal, realizada sábado, o São Raimundo venceu o Cametá: 3 a 2.

Semifinal - Ida

21/5
São Raimundo 3x2 Cametá

Ontem
Remo 1x0 Independente

Fonte: LANCE!
23 de maio de 2011

OESTE

Dias de luta


Não vai ser fácil a vida do Oeste no Paulistão. Mas há esperanças. Ao que tudo indica, o técnico Ademir Fonseca deverá mandar a campo, na estreia do Paulistão 2011, o seguinte time: Gabriel, Cris Paulo Miranda e Tenório; Cicinho, Dionísio, Márcio Carioca, Fernandinho e Roger; Anselmo e Mazinho. Ainda assim, há reforços que esperam conseguir um lugar ao sol.

A luta por uma vaga entre os titulares segue firme. O zagueiro Rafael Caldeira e o volante Serginho foram emprestados pelo Santos e brigam pela posição. Quem precisará mostrar serviço é o jovem Anselmo Ramón. O promissor atacante, que estava no Cruzeiro, começa como titular, mas sabe que o companheiro Wellington pretende roubar-lhe a posição.

Foram anunciados, ainda, o lateral-esquerdo Rodrigo Ítalo e o apoiador Fábio Neves.

Após realizar uma grande campanha na série B do Brasileiro, quando livrou o Vila Nova do rebaixamento, o técnico Ademir Fonseca chega com a expectativa da realizar um bom trabalho. Está animado com a possibilidade de disputar o Paulistão e espera conseguir realizar grande campanha, mantendo o trabalho que vem sendo realizado pelo clube ultimamente.

- A expectativa é muito boa, principalmente pelo fato de o Oeste ter feito boas campanhas nos últimos anos. Esperamos dar sequência a esse trabalho.

Em sua chegada ao clube paulista, o treinador preferiu manter os pés no chão e acredita que a prioridade é somar o maior número de pontos para escapar do rebaixamento. Depois disso, é lutar por uma vaga entre os oito melhores, que se classificarão para a fase seguinte do campeonato.

- A partir daí, sim, já dá para sonhar - sorri, esperançoso.

Fonte: GUIA DO PAULISTA 2011
LANCE!
R$ 5,90
pág. 48

CAMPEONATO PARAENSE

Papão perde de virada para o Cametá: 2 a 1

No duelo entre os finalistas do primeiro turno do Paraense, o Paysandu visitou o Cametá, ontem, e perdeu por 2 a 1, de virada, pela quarta rodada do returno e ficou nos quatro pontos, em quinto. O Cametá é vice-líder, com nove.

Fonte: LANCE!
25 de abril de 2011

Blue is the colour

 
BlogBlogs.Com.Br