
Pronto! O São Paulo não é mais apenas o melhor elenco do Campeonato Brasileiro. É agora, também, o melhor time do país. Disparado!
Por menos que Oswaldo de Oliveira possa gostar do que está lendo, seu time, em grande parte graças a ele, encontrou-se e, ao que parece, definitivamente.
E volta a ser o grande favorito ao título, com a vantagem de o favoritismo não pesar mais como no começo do campeonato, quando Ricardinho não estava à vontade e o entrosamento era apenas projeto.
Com a inteligência que o caracteriza, o ex-número 1 do Corinthians no primeiro semestre deste ano soube ocupar seu espaço como coadjuvante, discreto e brilhante, mais ou menos como fazia quando tinha Dida, Gamarra, Rincón, Marcelinho, Edílson, Luizão, como companheiros.
Não que o atual time tricolor já seja tão bom com aquele alvinegro, mas fato é que Ricardinho soube dar o equilíbrio que faltava ao São Paulo que falhava na hora agá.
É claro que o time não ganhou nada, para usar o chavão, e que pode até não ganhar o título, não fosse o futebol o que é.
Detalhes, como a ausência de um Maldonado diante da defesa ainda problemática, podem pesar, por exemplo. No entanto, é inegável que a série de sete vitórias seguidas é impressionante não só em si mesma como, também, pela maneira categórica como os triunfos têm sido obtidos, quase sem dar chances de reação aos adversários.
E veja que nem se trata de dizer que a campanha são-paulina é irrepreensível (porque o começo foi irregular) ou necessariamente a melhor, já que o aproveitamento do Corinthians ainda é ligeiramente superior. Trata-se, isso sim, de constatar a maneira pela qual o time de Rogério, Simplício, Ricardinho, Luís Fabiano, Reinaldo e Kaká vem se impondo, sem choro nem vela.
A sensação que se tem é clara: quando a nova direção do Morumbi manifestou que a classificação para a Libertadores do ano que vem era o objetivo inarredável, o treinador sentenciou: "Se vocês me derem o Ricardinho, eu lhes darei o céu".
E está dando, está cumprindo, não só com eficácia como, ainda, com beleza, com o prazer do jogo bem jogado, vistoso, 48 gols, mais de dois por jogo, 18 de saldo, porque, repita-se, atrás as coisas não fluem tão bem como do meio para frente.
Fica difícil imaginar esse time sendo superado no mata-mata, em dois jogos para cada confronto, com a possibilidade de reagir diante de algum tropeço, sempre natural.
O São Paulo passa segurança, confiança, alegria. De campeão.
Juca Kfouri em 02 de novembro de 2002.
Por menos que Oswaldo de Oliveira possa gostar do que está lendo, seu time, em grande parte graças a ele, encontrou-se e, ao que parece, definitivamente.
E volta a ser o grande favorito ao título, com a vantagem de o favoritismo não pesar mais como no começo do campeonato, quando Ricardinho não estava à vontade e o entrosamento era apenas projeto.
Com a inteligência que o caracteriza, o ex-número 1 do Corinthians no primeiro semestre deste ano soube ocupar seu espaço como coadjuvante, discreto e brilhante, mais ou menos como fazia quando tinha Dida, Gamarra, Rincón, Marcelinho, Edílson, Luizão, como companheiros.
Não que o atual time tricolor já seja tão bom com aquele alvinegro, mas fato é que Ricardinho soube dar o equilíbrio que faltava ao São Paulo que falhava na hora agá.
É claro que o time não ganhou nada, para usar o chavão, e que pode até não ganhar o título, não fosse o futebol o que é.
Detalhes, como a ausência de um Maldonado diante da defesa ainda problemática, podem pesar, por exemplo. No entanto, é inegável que a série de sete vitórias seguidas é impressionante não só em si mesma como, também, pela maneira categórica como os triunfos têm sido obtidos, quase sem dar chances de reação aos adversários.
E veja que nem se trata de dizer que a campanha são-paulina é irrepreensível (porque o começo foi irregular) ou necessariamente a melhor, já que o aproveitamento do Corinthians ainda é ligeiramente superior. Trata-se, isso sim, de constatar a maneira pela qual o time de Rogério, Simplício, Ricardinho, Luís Fabiano, Reinaldo e Kaká vem se impondo, sem choro nem vela.
A sensação que se tem é clara: quando a nova direção do Morumbi manifestou que a classificação para a Libertadores do ano que vem era o objetivo inarredável, o treinador sentenciou: "Se vocês me derem o Ricardinho, eu lhes darei o céu".
E está dando, está cumprindo, não só com eficácia como, ainda, com beleza, com o prazer do jogo bem jogado, vistoso, 48 gols, mais de dois por jogo, 18 de saldo, porque, repita-se, atrás as coisas não fluem tão bem como do meio para frente.
Fica difícil imaginar esse time sendo superado no mata-mata, em dois jogos para cada confronto, com a possibilidade de reagir diante de algum tropeço, sempre natural.
O São Paulo passa segurança, confiança, alegria. De campeão.
Juca Kfouri em 02 de novembro de 2002.
1 comentários:
Olá, Cristiano!! Parabéns pelo blog. Vc é mesmo versátil. Estou curioso para ler as histórias! Forte abraço!!
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